quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Comunicação Interna: "bem fazer bem"!


Você sabe o que Comunicação Interna? Ela é o meio pelo qual podemos disseminar as ações e os valores de uma empresa. É com ela que as grandes empresas valorizam seus funcionários, por meio da informação e transparência que essa prática traz para a empresa. A partir daí, podemos entender que a CI é algo muito importante, senão fundamental nas empresas de hoje e sempre!
Como primeiro exemplo, a Natura. Ela é referência quando falamos de cosméticos no Brasil, porém se falarmos de Comunicação Interna, descobrimos que a Natura também é muito lembrada.
Não sabia? Acompanhe as próximas linhas e descubra como a Natura e outras empresas, podem ser um exemplo de comunicação interna de sucesso.
            Hoje em dia, a Comunicação Interna da Natura está sob o guarda-chuva de Recursos Humanos, porém mesmo com essa condição o departamento de CI participa de todas as decisões estratégicas da empresa e procura incutir nos funcionários a sua ideologia. Desde a criação, a Natura é uma empresa ligada ao conceito sustentável. Por isso, o departamento de comunicação da empresa tem como desafio diário imprimir em toda sua comunicação – desde a mais simples como um e-mail até a mais complexa, um artigo assinado pelo presidente – o valor central da instituição: a responsabilidade socioambiental.
            A Natura já ganhou diversos prêmios na área de Comunicação de instituições reconhecidas e respeitadas na área como a Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), Prêmio Comunicação – da ABP (Associação Brasileira de Propaganda), o prêmio Lápis de Oro – na Argentina e o prêmio Comunique-se. Todos esses prêmios deram a Natura um grande destaque na forma e na maneira com que a empresa lida com a CI.
            Outra empresa que se destaca por suas habilidades em conduzir a Comunicação Interna é a Unilever.
            Todos, de uma forma ou de outra, conhecem e admiram essa empresa. Ela está presente na maioria dos produtos que utilizamos, como maquiagens, cremes hidratantes, perfumes e etc. E por que será que ela chegou a esse nível de presença e atuação no mercado? Claro, não foi apenas por sua ótima gestão de Comunicação Interna, mas, pelo fato de o departamento de Comunicação também estar presente nas decisões estratégicas da empresa, assim como a Natura.
Percebe como a comunicação pode ser um meio bastante eficiente e promissor? É...a comunicação pode não ser peça chave em uma empresa, é bem verdade, mas...pode ser peça fundamental para tocar o barco para frente, até atingir o sucesso, além de ajudar a mantê-lo com eficiência e verdade.
Quer saber mais sobre a Natura e a Unilever? Para conhecer um pouco mais das empresas e como cada uma gere sua comunicação interna, acesse os links abaixo.

sábado, 27 de outubro de 2012

Vai uma Política de Comunicação Interna aí?


Dentre as diversas opções do cardápio da casa, hoje degustaremos e aprenderemos sobre a importância da aplicação de uma política de comunicação interna, cujo significado pode ser definido como uma ferramenta estratégica para compatibilização dos interesses dos empregados e da empresa, por meio do estímulo ao diálogo, à troca de informações e de experiências e à participação de todos os níveis.
Para sobreviver ao mundo corporativo, é fundamental estabelecer normas de comunicação, evidenciando a importância de se comunicar com uma linguagem clara, comum, objetiva e acessível a todos. Esses critérios possibilitam reduzir a incerteza e alienação dos funcionários, desenvolvendo-os e motivando-os, a fim de conquistar um propósito comum.
Confira abaixo alguns dos principais objetivos da política de comunicação interna:

• Atenuar os conflitos e estimular o diálogo e a troca de informações;
• Criar e manter espaços abertos às ideias, críticas e sugestões em todos os níveis, dentro do espírito de que a informação é um direito e um dever de todos;
• Consolidar a identidade e valores da empresa;
• Mobilizar, motivar e integrar o colaborador por meio da criação de um clima que favoreça o bem-estar de todos;
• Estabelecer uma linguagem única a fim de reduzir ao mínimo, o ruído da comunicação.

As premissas apresentadas relacionam-se com a simetria de duas mãos de Grunig, cujo objetivo é alcançar a compreensão mútua entre os interesses da organização e de seus públicos.
Cada funcionário participa da construção da imagem e reputação da sua própria empresa. Por isso, é de extrema importância guiá-lo com uma política de comunicação adequada e coerente com a cultura organizacional, proporcionando benefícios mútuos e consequentemente, garantindo o sucesso da empresa.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Oi??



              Uma campanha de comunicação interna pode ser direcionada a diversos públicos de uma empresa. Assim como em um mundo corporativo, no boteco também temos pessoas responsáveis pelo departamento de comunicação. Vamos imaginar que o garçom seja um comunicador da empresa e ele tem o desafio junto com outras áreas específicas (no caso outros garçons, o cozinheiro, etc..) de em uma mesma campanha interna (que será a comunicação dentro do boteco) atingir o seu público alvo: os clientes que estão freqüentando o bar, seu público interno. O desafio que ele irá encontrar no decorrer da noite é fazer com que cada um entenda a mensagem-chave por trás dessa ferramenta que a campanha de comunicação interna é.

              Temos que lembrar que, para resolver este problema muitas vezes a solução não vem só dos responsáveis pela comunicação e, sim, de cada um que faz parte da empresa. Hoje, as pessoas têm muita dificuldade em escutar uns aos outros e acham que o erro ou a falta de compreensão parte do outro e não dele mesmo.

            Nem tudo o que transmitimos é recebido da maneira proposta. É ai que entram os famosos gaps da comunicação dentro das organizações. Os ruídos ocorrem quando não analisamos todas as interpretações possíveis do que estamos transmitindo, portanto, nosso “produto final” não é captado. O garçom desatento, com pouca memória e sem motivação torna o ambiente uma difícil comunicação. O cliente não consegue receber a mensagem-chave (que seria consumir) uma vez que o garçom não consegue transmitir sua intenção (servir).

            Sendo assim, dentro de uma organização, se faz necessário aplicar pequenas pesquisas direcionadas a todos da empresa, além de ouvir reclamações e sugestões que são um bom passo para receber um feedback e reeducar cada um nesta questão. No caso em questão um treinamento que envolva a motivação é uma solução viável. Os veículos para comunicação interna são ferramentas para ajudar a disseminar nossas ideias, e quebrar barreiras entre os colaboradores.

sábado, 20 de outubro de 2012

Bebo porque é líquido. Se fosse sólido, comê-lo-ia




Eternizada nos dizeres de Jânio Quadros, mesóclise cai em ostracismo


Derp, o intelectual de botequim

Pouco habitual na língua falada, a colocação pronominal mesoclítica vem gradativamente perdendo seu espaço também linguagem escrita. Num quiproquó do tipo quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?,a dúvida leva ao desuso, e o desuso leva à dúvida.


Mesóclise é a colocação em que o pronome oblíquo átono é intercalado dentro do verbo. Eis que, no quesito eufonia, nem sempre ela desce redondo: dos ouvidos lusófonos, o brasileiro é provavelmente aquele a quem a mesóclise soa pior. Por esse motivo, optamos por usá-la cada vez menos em nosso cotidiano e em consequência, sabemos cada vez menos como e quando empregá-la. 

A regra é bastante simples: ocorre somente no futuro do presente e futuro do pretérito do modo indicativo, quando não há fatores de próclise. O fenômeno é também conhecido como tmese, que consiste na separação de dois elementos de uma palavra, pela intercalação de uma ou várias outras palavras.

Ainda que pequeno, a mesóclise tem seu espaço na sociedade. Em construções que requerem rigor formal, seu uso, além de adequado à norma culta, confere rebuscamento ao discurso. É por isso que, especialmente em artigos acadêmicos e redação jurídica, o uso de mesóclise pode, sim, ser considerado uma prática saudável. 

Por outro lado, fora de contexto, é purismo desnecessário e mal visto. Com um quê de firula arcaica, a mesóclise é capaz tornar de pedante um texto ou fala. Portanto, para o cidadão comum que deseja apenas se comunicar da maneira mais clara possível, aconselha-se evitar. A saída é reformular a frase para que caiba próclise:

Dar-te-ia um presente = Eu te daria um presente.

O poema de Oswald de Andrade, abaixo, explica bem:

Pronominais

Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro